segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Campanha Contra o Bulling

Diga não ao Bulling

Zoação e Violência não são brincadeiras.

A solução para o bulling não está na justiça nem na policia.
Escola, pais e alunos devem resolver.

Uma palavra Por não existir língua portuguesa capaz de expressar todas
as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações
que podem estar presentes:

insulta, coloca apelidos desrespeitosos;

• faz comentários homofóbicos ou intolerantes em relação às diferenças físicas, culturais e econômico-sociais;

• espalha fofocas e boatos maldosos;

• destrói ou estraga materiais escolares;

• exclui ou isola propositadamente alguém; bate, ameaça ou pratica racismo

sábado, 29 de outubro de 2011

PROGRAMA DE REDUÇÃO DO
COMPORTAMENTO AGRESSIVO
ENTRE ESTUDANTES


Todas as crianças e adolescentes têm direito a escolas onde existam alegria,
amizade, solidariedade e respeito às características individuais de cada um
deles.




A escola que não reconhece o bullying é onde ele vai acontecer.
Antes de tudo, o bullying deve ser prevenido.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os jovens precisam de ocupação e de exemplo

No último dia sete de abril, no Rio de Janeiro, ocorreu um brutal assassinato em série de, pelo menos, doze crianças, dentro de uma escola de bairro. Dizem uns que o seu autor sofria de alguma doença mental, não diagnosticada ou não tratada a tempo.

Por que ele cometeu tal desatino ? Porque ele foi uma criança adotada ou porque saiu de casa muito cedo e foi morar sozinho ? Porque sofreu más influências e não soube resistir ? Talvez todas essas especulações sejam verdadeiras e prováveis concausas para o morticínio noticiado no país inteiro e com repercussão internacional.
Algumas pessoas, algumas entidades, algumas organizações – poucas, é verdade - têm agido de forma a proteger os jovens dos vícios que vêm da falta de ocupação, de disciplina, de limites, complementando ou fornecendo exemplos que eles não têm em casa.
É o caso de uma comunitária escola de música, com aulas para iniciantes e para já praticantes, com ênfase nos jovens, a partir dos 10/11 anos, que funciona em salas do Colégio Estadual Júlio de Castilhos. Ali, durante a semana e aos sábados, eles freqüentam aulas de iniciação musical e, evoluindo, passam a tocar na banda.
Um grupo de ex-integrantes da Banda Marcial Juliana, ‘bandeiros’ na década de 60, alunos do Julinho, há quatro anos reativou a sua banda, extinta desde 1972. E de lá para cá, essa banda já conquistou um campeonato sul-brasileiro, dois campeonatos e dois vice-campeonatos estaduais, já fez cerca de cem apresentações, em todo o Estado.
Essa iniciativa é bancada exclusivamente por uma associação, que recebe em seus quadros de colaboradores pessoas interessadas nesse projeto. As contribuições assim recebidas são investidas integralmente na escola de música e na banda.
A idéia já está funcionando e pode melhorar ainda mais. E certamente ela está colaborando para reduzir a violência em nossa sociedade.
Essa atividade tem cunho social, de integração comunitária, visa a educar os jovens, afastá-los das ruas, dar-lhes a possibilidade de terem na música uma profissão, evitar que se percam no vício e na malandragem.
Temos certeza de que esses jovens e adultos jamais estarão nas manchetes de jornais ou nos noticiários de televisão, apontados como criminosos.
Texto por: Marciano Renan Lisbôa da Silva – 51 9965 5852.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Por um mundo melhor para as crianças!
Dora Incontri é Jornalista,mestre doutora e pós doutora em filosofia da educação pela USP.
Autora de diversos livros,todos na área da educação.

Há pouco mais de 300 anos que a civilização descobriu a infância. O que significa isso? A criança não valia nada durante toda a história – não era sujeito de direitos, não era lamentada, se morta; não havia literatura a ela direcionada, as escolas não tinham métodos adequados para desenvolver-lhe os talentos, a criança não tinha voz alguma e… não era considerada criança. Isso significa que não era vista como um ser em desenvolvimento, com necessidades especiais, merecedora de respeito em sua fase de amadurecimento. Não se condenava socialmente a pedofilia, o espancamento de crianças na escola e em casa era coisa corriqueira, o trabalho infantil era legal.

Depois de grandes educadores, como Comenius, Rousseau, Pestalozzi, Montessori, Janusz Korzcak, que trabalharam incansavelmente pela infância, demonstrando nos últimos séculos, que a criança é criança, e não um adulto em miniatura, tem que ser tratada e respeitada enquanto tal – uma nova cultura e até uma nova legislação passaram a vigorar em muitos países. A Declaração Universal dos Direitos das Crianças inspira legislações locais, como o nosso Estatuto da Criança e do Adolescente.

Entretanto, apesar desses avanços, ainda a criança está longe de ter a voz que merece, de ser respeitada em sua especificidade infantil, de ser tratada com o amor que faria com que ela desabrochasse plenamente suas potencialidades.

Apesar de condenada socialmente, a pedofilia é um fato por demais frequente em todo o mundo e, o que é pior, dentro das famílias de todas as classes sociais; a violência contra a criança, em casa ou na sociedade é algo por demais comum; a exploração do trabalho infantil toma proporções indecentes na China e acontece diante de nosso nariz, aqui mesmo no Brasil! Então, a militância para que as crianças tenham seus direitos, tenham voz, é uma necessidade constante, uma urgência humanitária. Acontece que todos os setores sociais têm sua representatividade, sua militância, sua voz: as mulheres, há 200 anos têm lutado por sua igualdade e suas conquistas são patentes; as minorias étnicas, sexuais – todos vão às ruas, reivindicam… mas e a criança? Ela é tutelada! Não pode denunciar o pai que a estrupa, a mãe que a massacra, a escola que a tortura psiquicamente e não cumpre seu papel… Não pode ir às ruas, ao Congresso Nacional, não têm sites, não aparece entrevistada na televisão, opinando sobre as condições em que vive. A criança não tem canais de manifestação e de reivindicação – quando ela pode falar, como adulta, o estrago já foi feito, o sofrimento já foi desmedido, a marca já se tornou irreversível. Então, cumpre-nos falar por ela, lutar pela criança e emprestar-lhe a nossa voz.

Mas se pensamos que a criança só é desrespeitada nesses casos extremos de abuso sexual, espancamento e trabalho infantil, estamos muito enganados. Digo sempre que a infância é o último reduto da tirania. Em nosso cotidiano, entre pessoas “normais” e “civilizadas”, que não admitiriam a pedofilia, a violência e a exploração, ainda aí a criança é desrespeitada em todas as situações. Vamos enumerar algumas:

• Na propaganda diária da TV, a que está exposta e de que os pais não reclamam, ou se reclamam, nada fazem ou acham que nada podem fazer. Aí as crianças são manipuladas para um consumismo desenfreado, para uma alimentação de lixo, para uma arte degenerada, para uma estimulação sexual precoce e para uma violência desmedida… e ninguém toma uma atitude.

• A escola, com lousa, nota, provas, aulas de desinteressantes de 50 minutos, dadas por professores arcaicos, despreparados, mal pagos, desestimulados … é uma prisão da criatividade infantil, um processo de morte lenta de seus talentos, de sua curiosidade, de seu impulso de desenvolvimento. Essa escola tradicional nunca atendeu às necessidades, curiosidades e capacidades da infância e, muito menos, da infância do século XXI!

• A negligência a que a criança hoje está exposta. Muitos pais (de todas as classes sociais) não colocam os filhos em primeiro lugar e a criança deveria ser sempre a prioridade na família, na escola e na sociedade. Pois a criança é a melhor parte da humanidade, ainda não corrompida, com promessas maravilhosas, que se não cumpridas, se tornam essa frustração dos adultos amargados. A criança é o futuro e quem não prioriza o futuro está se condenando ao retrocesso! As crianças estão com fome de atenção, de carinho, de diálogo, de olhos nos olhos!

• As relações com as crianças ainda padecem de muitos vícios imperdoáveis: gritamos o tempo todo com esses seres sensíveis; achamos normal mentir para essas pessoinhas tão sinceras e crédulas… Temos o hábito de desprezar suas opiniões e de não conversarmos com elas, de maneira respeitosa, serena e amorosa!

Como se vê, ainda temos muito o que conquistar para que as crianças tenham uma vida feliz nesse planeta, recebam o amor que merecem e possam desabrochar como seres inteiros, para uma vida plena!

Há muitos anos, num congresso em Curitiba, elaborei o que chamei de Decálogo do Educador Espírita (mas, se tirarmos o item da reencarnação, pode ser simplesmente o Decálogo do Educador):

1) Prometo ajudar a extrair da criança seus germes divinos, reverenciando nela a presença do Criador.

2) Prometo olhar a criança como um ser integral, individualidade livre, dotada de direitos.

3) Prometo me dedicar à criança com amor e respeito.

4) Prometo permitir a criança aprender por si mesma.

5) Prometo aprender da criança a sua ternura, sinceridade e senso de justiça.

6) Prometo ser exemplo à criança de integridade e de bom senso.

7) Prometo ser para a criança o amigo que ouve, o pai que oferece segurança, a mãe que dá aconchego.

8) Prometo enxergar na criança um ser reencarnado com uma herança a ser trabalhada.

9) Prometo favorecer a criança para que descubra e cumpra sua tarefa existencial.

10) Prometo abrir à criança o caminho para um mundo mais fraterno e feliz.

Às crianças do mundo inteiro, o voto de que num breve futuro, todos os dias sejam das crianças!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A paz nasce no lar

Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?


Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.


Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.


Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!


Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".


Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!


Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra.


O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.


Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.


Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.


Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.


A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.


Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.


É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.


É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.


Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.


Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.


Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.


Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.


Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.


Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.


É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.

Pense nisso!

Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz. Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz.

Da ignorância à sabedoria.

Do instinto à razão.

Da força ao direito.

Do egoísmo à fraternidade.

Da tirania à compaixão.

Da violência ao entendimento.

Do ódio ao amor.

Da extorsão à justiça.

Da dureza à piedade.

Do desequilíbrio à harmonia.

Do pântano ao monte.

Do lodo à glória.

Pensemos nisso

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Hoje é o Dia das Crianças. Algumas querem apenas o direito a proteção e amor. Abrace a luta contra o abuso e a exploração sexual infantojuvenil. O Brasil conta com você e nós também.