sábado, 26 de fevereiro de 2011


"Uma boa conversa pode ser um bom começo"
VIVAVOZ - Orientação e informação sobre o uso indevido de drogas
O VIVAVOZ é um serviço de call center totalmente gratuito e aberto à comunidade, especializado em oferecer orientações e informações científicas sobre a prevenção do uso indevido de drogas.
VIVAVOZ 0800 510 00 LIGUE PRA GENTE. AGENTE LIGA PRA VOÇE.
ATENDIMENTO: Segunda a sexta, das 8hs às 24hs.
Serviço aberto para toda a população;
Totalmente gratuito;
Não é preciso se identificar;
Profissionais de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional eSegurança do Trabalho também podem tirar suas dúvidas;
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 24h.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Em Setembro de 2009 Luciano Betiate capacita educadores e Conselheiros Tutelares.
Mais de 400 pessoas participaram de capacitação com o palestrante Luciano Betiate, a maioria professores da rede municipal de Correntina, município baiano que faz divisa com o Estado de Goiás.Além de educadores, mais de 10 Conselhos Tutelares da região, inclusive de Goiás participaram do evento.
Dias 02 e 03 de setembro de 2011 em Correntina - BA Em breve maiores informações e abertura de inscrições.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


Investimentos em educação e saúde reduzem pobreza

Comissão de Desenvolvimento Social, encerrada na sexta-feira em Nova York, analisou casos de sucesso em países da Ásia que conseguiram diminuir índices de pobreza extrema

Representantes do governo brasileiro participaram da 49ª sessão da Comissão de Desenvolvimento Social da ONU para discutir formas de erradicação da pobreza em todo o mundo.
O encontro, que terminou na sexta-feira, em Nova York, analisou a interrelação da pobreza com os desafios sociais de vários países.

Qualidade de Vida

Segundo as apresentações regionais, a China e várias nações do leste da Ásia registraram avanços na redução da pobreza extrema e no aumento da qualidade de vida.

Mas em outras partes do globo, como na África Subsaariana e na Ásia Central, houve menos progressos.

Em média, países que priorizaram o acesso à educação e à saúde conseguiram aumentar a renda média da população.
Nesta entrevista á Rádio ONU, o conselheiro brasileiro, João Alberto Dourado Quintaes, disse que o Brasil tem conseguido sucesso no combate aos problemas sociais.

"O Brasil, nos últimos anos, vem desempanhando um papel cada vez mais eficiente, não apenas por ter percebido o tamanho de seus problemas sociais, mas também pelo fato de tê-los setorizado para poder desenvolver ações específicas dentro de cada segmento, para poder melhorar essa situação e essas condições. Nós estamos caminhando para sair da situação de total miséria, que é uma classificação da ONU para pessoas que não tem a menor possibilidade de se defender. E estamos caminhando para zerar essa situação", disse.
Entre os outros temas debatidos na sessão, estavam a realização da Rio + 20, em 2012, para marcar os 20 anos da ECO-92 e programas sociais que estão ajudando a combater a pobreza, como o Bolsa Família.

Fonte: Rádio ONU, Pedro Nakano,Apresentação: Mônica Villela Grayley - 21/02/2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os Conselhos Setoriais, Conselhos de Direitos e Tutelares, sua Importância, Conflitos e Contradições

Normando Batista Santos


A Constituição Federal em seu Art. 204, estabelece as diretrizes da política de Assistência Social e consagra o princípio da Democracia Participativa:


O Artigo 88 do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90, o Art. 5º da Loas- Lei Orgânica da Assistência Social nº 8.742/93 e o Art. 1º da Lei nº 8.080/90 que regulamenta o SUS- Sistema Único de Saúde seguindo o princípio constitucional, definem a criação dos Conselhos Setoriais, órgãos paritários e deliberativos, responsáveis pela formulação e controle das políticas e ações em todos os níveis, e a criação dos Fundos vinculados e geridos pelos Conselhos:

O Inciso I do Art. 204 estabelece a descentralização,a municipalização; porém é importante não confundir: municipalização com prefeiturização. A idéia de municipalização é que as ações, as políticas devem acontecer,devem chegar aos (as) cidadãos (às) no município, na comunidade que é o lugar onde ele mora, onde ele vive. Mas isso não significa que a formulação das políticas, a definição das prioridades na utilização dos recursos públicos fique sob a decisão do Prefeito e seus (suas) Secretários (as), caracterizando-se como prefeiturização.

A municipalização alia-se à participação da sociedade civil através de suas organizações representativas ( Inciso I do Art. 204 da CF).Isso significa que a formulação das políticas, a definição das prioridades na utilização dos recursos públicos, seja compartilhada entre o poder Público e a Sociedade Civil, concretizando assim, a idéia do controle social.

Na prática, no entanto, esse princípio da democracia participativa, tem sido difícil de se realizar, se concretizar plenamente. Há vários entraves, vários obstáculos, várias dificuldades.
No que se refere ao Poder Público, aos governos, ainda prevalece uma tradição, uma cultura autoritária, o autoritarismo, a centralização do poder e das decisões. Uma incompreensão e não aceitação da idéia de conselhos, uma visão dos conselhos como perda de poder, de oposição ao governo.Prevalece a concepção de políticas públicas como política de governo e o uso dos recursos públicos como domínio exclusivo dos governantes.

Ainda se pensa e se pratica a assistência social como assistencialismo, como política primeiro damista, como ação da primeira dama; não como política pública direito do cidadão e dever do Estado ( Constituição Federal).
Com raras e honrosas exceções; em sua maioria, os governantes não entendem a autonomia dos conselhos; que os mesmos são vinculados administrativamente ao Poder Público, porém a vinculação administrativa não quer dizer subordinação. Quando os conselhos usam suas prerrogativas, manifestam sua independência, geram reações negativas dos governantes. Essas reações vão da falta do apoio, instalações, equipamentos, materiais, etc a outras formas de inviabilização dos conselhos.

É muito comum também a indicação pelos governantes de representantes governamentais,sem a qualificação necessária, sem compromisso, sem autonomia e poder de decisão para contribuir com o bom e pleno funcionamento dos conselhos.

Outro problema sério é a definição pelo Poder Público dos representantes da sociedade civil e a utilização de vários mecanismos, para cooptar, e/ ou manipular a representação, os (as) representantes da Sociedade Civil; e em casos extremos, utilizar procedimentos visando intimidá-los (a).

É necessário ressaltar que os problemas em relação aos conselhos não são apenas do lado do Poder Público; da parte da sociedade civil, da representação não governamental, também existem problemas e dificuldades.

Também há da parte da representação da Sociedade Civil uma incompreensão do significado e da importância dos conselhos.
Os anos de autoritarismo, os anos de ditadura, criaram uma cultura da não participação; ainda há uma certa desvalorização, não utilização de espaços e ações coletivas. Muitas organizações indicam representantes que não são os seus melhores quadros.

Em muitos casos, predominam o fisiologismo, o clientelismo, o individualismo, o personalismo. As entidades vêem os conselhos como espaços para dar visibilidade e marketing das suas ações, como forma de ter acesso às informações e recursos públicos. Os (as) representantes não se articulam entre si, não tomam decisões e desenvolvem articulações, ações coletivas nos espaços dos conselhos; não se reúnem previamente para definirem seus posicionamentos e deliberações, enquanto representantes da sociedade civil; e não dos interesses pessoais e/ou das entidades que estão representando.

As agendas, pautas e deliberações das reuniões não são publicadas, e em muitos casos, os (as) representantes não discutem as pautas e posicionamentos dentro da própria entidade que representa; nem informa aos seus companheiros de entidades os posicionamentos e deliberações que apoiaram.
Outro ponto importante a considerar, é o despreparo técnico e político dos (as) representantes da Sociedade Civil, o que acontece também com os (as) representantes do Poder Público. Em nossa experiência como membro titular de vários conselhos, e em todas as esferas administrativas ( federal, estadual e municipal) encontramos conselheiros (as) que desconheciam a legislação
específica da área. Conselheiros (as) dos Direitos da Criança e do Adolescente que não dominam o ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente e as normativas nacionais e internacionais sobre crianças e adolescentes.Conselheiros (as) de Assistência Social, que não dominam a LOAS- Lei Orgânica da Assistência Social e assim também nos Conselhos de Saúde, Educação, etc.Isso demonstra o despreparo, a incompetência técnica .
Os (as) Conselheiros (as) em sua maioria desconhecem o Ciclo Orçamentário ( PPA- Plano Pluri Anual, LDO- Lei de Diretrizes Orçamentários, LOA- Lei do Orçamento Anual) e seus prazos; não procuram se articular e fazer gestões junto ao Executivo e ao Legislativo para influir no Ciclo Orçamentário e garantir recursos para as políticas e ações.

O Parágrafo único do Art. 134 do ECA diz que: “ Constará da Lei Orçamentária Municipal previsão dos recursos necessário ao funcionamento do Conselho Tutelar; e o inciso IX do Art. 136 que define as atribuições do Conselho Tutelar, estabelece entre essas atribuições: “ assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente”; Pergunta-se: quantos Conselhos Tutelares e também Conselhos de Direitos fazem isso?Esse fato se constitui num despreparo, numa incompetência técnica e política ao mesmo tempo.

A incompetência política também se materializa na incompreensão do papel e da importância dos conselhos; em não perceber a dimensão de poder dos mesmos, pelo fato de serem paritários e deliberativos, gerenciarem politicamente os Fundos Públicos vinculados aos conselhos. Na maioria das vezes não têm uma compreensão, uma visão correta sobre o Controle Social. Muitos (as) Conselheiros (as) não tem capacidade de articulação e negociação, o que é fundamental, imprescindível para exercerem a função de Conselheiro (a).
Outro ponto também complicado é o não domínio por parte dos (as) Conselheiros (as) sobre os Fundos Públicos vinculados aos Conselhos; e a incompreensão dos gestores sobre a autonomia dos Conselhos na gestão política dos Fundos.

Os fundos devem ser geridos na sua parte técnico- contábil e financeiro por um (a) servidor (a) público nomeado pelo governante; porém o (a) mesmo (a) é subordinado ao Conselho; ele (a) só pode fazer qualquer movimentação financeira quando deliberado/autorizado pelo Conselho.Ele cuida para que os repasses de recursos, movimentação, convênio, etc sigam a legislação, as normativas da administração e contabilidade pública; pois os recursos, mesmo aqueles que são destinados por empresas privadas e/ ou pessoas físicas, quando repassadas aos fundos, tornam-se recursos públicos. Entretanto a definição de prioridades e critérios para repasses e convênios é exclusiva dos Conselhos.
Visando garantir a democratização e transparência do acesso e utilização dos fundos; é importante que os projetos sejam deliberados, escolhidos via Editais Públicos com a maior publicidade possível. Isso já ocorre por exemplo com o Fundo Nacional DCA, vinculado ao CONANDA- Conselho Nacional dos

Direitos da Criança e do Adolescente e o FECRIANÇA- Fundo Estadual de Atendimento a Criança e ao Adolescente, vinculado ao CECA/BA- Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Normando Batista Santos

Secretário Executivo do CECA- Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia

sábado, 19 de fevereiro de 2011




Prevenção ao uso indevido de drogas
Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias


Curso Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça. O Curso será executado pela Secretaria de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O curso será ofertado na modalidade de Educação a Distância – EaD, com carga horária de 120 horas, durante um período de 03 meses, para 15.000 conselheiros municipais e líderes comunitários de todo o Brasil, com o intuito de fortalecer a atuação em rede para a prevenção da violência e da criminalidade relacionadas ao uso indevido de drogas.

Capacitar os conselheiros municipais e líderes comunitários para atuar na prevenção da violência associada ao uso indevido de álcool e outras drogas.

Candidatos Selecionados NEURAN RAMOS FERREIRA CorrentinaBA

Disponibilizar aos estudantes informações atualizadas acerca do consumo indevido de álcool e outras drogas e sua interface com a temática violência, focalizando a prevenção numa perspectiva de direitos humanos.Fornecer subsídios para que os Conselheiros e Líderes capacitados possam atuar como agentes multiplicadores na prevenção da violência relacionada ao uso indevido de álcool e outras drogas

CertificaçãoO aluno que concluir o curso com o desempenho exigido para a certificação, receberá certificado de extensão universitária emitido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


O objetivo da campanha é levar ao conhecimento da comunidade a existência do DISQUE 100, número nacional de Combate a Prostituição e Abuso Sexual Infantil. O material de divulgação dá orientações que facilitam o acesso da população a este instrumento de proteção. Participe! Denuncie! Disque 100.

Disque Denúcia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Criança e Adolescentes.

Disque 100.

Notícias

26/01/2011

MARIA DO ROSÁRIO DIZ QUE PRIORIZARÁ CRIANÇA E ADOLESCENTE

Ao tomar posse no último dia 3 de janeiro, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), fez um discurso emocionado e destacou a importância da garantia dos direitos da criança e do adolescente, reafirmando que o tema será a prioridade da pasta nos próximos anos.

“Afirmo a vocês, não descansaremos diante das situações de violência contra as crianças e adolescentes brasileiros, diante da exploração sexual de meninas e meninos, da transformação de seus corpos em produto e da destruição de suas vidas pela lógica do mercado. Não descansaremos enquanto as crianças estiverem nas ruas, mas também não descansaremos enquanto estiverem à espera de uma família que não chega, dentro de um programa de acolhimento institucional, tendo negado seu direito à convivência familiar e comunitária”, enfatizou.

Segundo a ministra, a prioridade à infância e à juventude corresponde à orientação que a Presidenta Dilma Rousseff dará à área social. A presidenta já anunciou que quer acabar com a miséria e que, para isso, aumentará os gastos de programas como o Bolsa Família, que estabelece condicionantes como a manutenção do cartão de vacinação em dia e a frequência escolar.

Maria do Rosário informou que o governo seguirá as metas do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes (2011-2020). O Plano Decenal contém diretrizes, metas e objetivos estratégicos para a área da infância e adolescência para os próximos dez anos. "Vamos trabalhar para que o Plano Plurianual (PPA), a ser enviado ao Congresso Nacional até agosto, tenha diretrizes, objetivos e metas extraídas do Plano Decenal. O PPA condicionará a elaboração dos orçamentos anuais até 2015", explicou.

Biografia - Nascida em Veranópolis (RS), Maria do Rosário, 44, é pedagoga e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi vereadora duas vezes e também deputada estadual. Foi reeleita duas vezes para a Câmara dos Deputados, onde participou da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, da Comissão de Mortos e Desaparecidos e também presidiu a Comissão de Educação e Cultura.

Com informações da Rede ANDI Brasil e Agência Brasil